Síndrome Alcoólica Fetal: conheça os riscos da ingestão de álcool na gravidez
Danos
da ingestão de álcool durante a gravidez para os bebês pode ocorrer com
qualquer quantidade e em qualquer período da gestação.
Dentre
os erros que as mamães podem cometer durante a gravidez, talvez esse seja o
mais óbvio, e um dos mais prejudiciais para o bebê em formação. Muitas
campanhas já foram feitas na mídia para alertar as gestantes sobre a ingestão
do álcool na gravidez, mas o problema se repete em todo o mundo e todos os
anos. Sabemos que a mulher gestante não está doente e poderá prosseguir com a
maioria dos seus hábitos normalmente, mas o consumo de álcool é algo que deve
ser cortado absolutamente. Não vale nem o happy hour com os amigos, nem o vinho
durante a novela, muito menos a cerveja do churrasco no final de semana.
Estudos
(esses sim, relevantes) comprovam que uma taça de vinho diário já basta para
triplicar o risco de parto prematuro e aumentar em 50% o risco do bebê nascer
com alterações no peso, ou mesmo morrer logo após o nascimento. Esses
argumentos não foram suficiente para você pensar em não beber mais na sua
gravidez? Sem problemas, temos mais dados e estatísticas assustadoras.
Principais
riscos
Um
ponto a se pensar quando o assunto é álcool na gravidez é o quanto um bebê em
formação aguentaria de consumo indireto sem desenvolver problemas. Se o nosso
organismo não lida muito bem com a ingestão do álcool, podemos imaginar que um
bebê muito menos. O fígado da pequenina criança ainda está em formação, e não
consegue lidar corretamente com o álcool que é ingerido pela mãe, e por ele da mesma
forma.
Há
uma síndrome que atinge o desenvolvimento do bebê especialmente pelo consumo de
álcool pela mãe, chamada de Síndrome do Alcoolismo Fetal (SMF). Essa síndrome
atinge cerca de 12 mil bebês por ano, e pode comprometer a formação física dos
tecidos da criança, levando essa má formação a diversas parte do corpo. O
álcool ainda atinge ainda o sistema imunológico da criança, e agrava muito a
taxa de mortalidade.
A
escolha das mães
Uma
pesquisa encomendada pelo site Science Daily, onde foram entrevistadas cerca de
60 mil mulheres, revelou que cerca de 71% das mães bebiam ocasionalmente e 10%
em quantidade moderada, o que de certa forma surpreendeu os entrevistadores. A
orientação geral é para que as mulheres simplesmente parem de consumir álcool
na gravidez, não importa a quantidade. Os estudos sobre o efeito do álcool nos
fetos ainda segue em desenvolvimento, mas nenhum dos riscos citados acima vale
à pena. Ainda não foram estabelecidos os níveos seguros para o consumo do
álcool pelas mães, mas os efeitos do abuso já são visíveis e contabilizados em
hospitais de todo o mundo.
O
álcool chega ao bebê pela corrente sanguínea da mãe em aproximadamente 10
minutos, e mesmo depois do parto ele poderá receber o álcool da mãe pelo leite
materno. Por isso, salientamos que o esforço para que a mãe não tome nada com
álcool durante a gravidez deve ser feito não só por ela, mas pelo pai e por
toda a família. Somente dessa forma poderemos reduzir a mortalidade infantil
relacionada, e todos os problemas de má formação que atingem milhares de
crianças todos os dias.



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