Prefeitos devem esquecer prorrogação de mandatos
“Esqueçam
a prorrogação de mandato, não há legitimidade para isto, vocês foram eleitos
por quatro anos”. Avisou o senador
Waldemir Moka (PMDB-MS), aos prefeitos durante assembleia-geral da Associação
dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul).
O
Parlamentar também não vê a mínima possibilidade de os congressistas aprovarem
eleição para mandato tampão no País. O que há consenso, segundo o peemedebista,
é a aprovação de eleições gerais em 2022.
Alguns
prefeitos já demonstravam uma certa expectativa em relação a aprovação da
prorrogação do mandato, mas o pronunciamento de Waldemir Moka colocou um fim a
essa possibilidade. “O que está mesmo definido no Senado é o fim das coligações
partidárias nas eleições proporcionais”, acrescentou o senador, referindo-se a
disputa pelos cargos de vereador e deputados estaduais e federais. Por outro
lado no mês passado, o plenário do Senado aprovou, em segundo turno, o fim das
coligações partidárias nas eleições proporcionais.
A
matéria agora segue para análise da Câmara dos Deputados. Pela proposta,
somente serão admitidas coligações nas eleições majoritárias – para senador,
prefeito, governador e presidente da República. Fica assim proibida a coligação
nas eleições proporcionais, em que são eleitos os vereadores e os deputados
estaduais, distritais e federais.
Moka
voltou a defender chamado "distritão", uma das bandeiras discutidas
na reforma política. Se a ideia defendida principalmente pelo PMDB prosperar,
os parlamentares passarão a ser escolhidos por votação majoritária, como ocorre
para os cargos executivos, e quem tiver mais votos, independentemente do
partido, entra.
https://www.joceiltongomes.com.br
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