Bolsonaro diz que avançará em debate sobre valor de auxílio-reclusão
O
presidente Jair Bolsonaro usou hoje (4) o Twitter para dizer que avançará na
discussão do valor do auxílio-reclusão, que atualmente ultrapassa os R$ 1,3
mil. Dois dias depois de assinar o decreto que reajusta o salário mínimo, de R$
954 para R$ 998, ele criticou o fato de que auxílios sociais concedidos a
presos ainda tenham valor superior da base de remuneração dos trabalhadores
brasileiros.
“O
auxílio-reclusão ultrapassa o valor do salário mínimo. Em reunião com
ministros, decidimos que avançaremos nesta questão ignorada, quando se trata de
reforma da Previdência e indevidos. Em cima de muitos detalhes vamos
desinchando a máquina e fazendo justiça!”, destacou no Twitter.
Bolsonaro
também defendeu mais apoio aos agentes de segurança pública para que executem
suas tarefas.
Ontem
(3), durante reunião ministerial, Bolsonaro ressaltou a necessidade de redução
de gastos públicos. O presidente defendeu uma revisão das contas e voltou a
destacar a importância da reforma da Previdência em favor do ajuste financeiro.
Ele indicou que a revisão do pagamento do auxílio-exclusão deve ser analisada
no âmbito da reforma.
O
auxílio-reclusão é pago a dependentes do segurado do INSS preso em regime
fechado ou semiaberto, durante o período de reclusão ou detenção. O período de
recebimento do benefício varia, de acordo com critérios, mas pode ser pago de
forma vitalícia.
Segurança
Em
uma segunda postagem nesta manhã, o presidente defendeu a implantação de
medidas que deem garantias de trabalho para os agentes de segurança pública.
Segundo ele, os três Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário têm de assumir
esse compromisso.
“Sem
garantias necessárias para os agentes de segurança pública agirem em prol do
cidadão de bem, a diminuição dos crimes não vai ocorrer na velocidade que o
brasileiro exige. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário têm que
assumir este compromisso urgentemente.”
Enxugamento
Também
no Twitter, Bolsonaro reiterou ainda a
necessidade de enxugamento da estrutura do Estado. Foram exonerados mais de 300
funcionários que ocupavam cargos comissionados na Casa Civil. Haverá
reavaliação, se quiserem retornar a seus postos. O critério será técnico,
segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
A
medida foi transformada em recomendação para todas as áreas de governo, na
reunião que ocorreu ontem no Palácio do Planalto. Bolsonaro disse que é
necessário fazer revisão em contratos e liberação de recursos público para
identificar desvios. “Em cima de muitos detalhes vamos desinchando a máquina e
fazendo justiça”, disse.
Por
Carolina Gonçalves - Repórter da Agência Brasil
Edição: Renata Giraldi e Talita Cavalcante



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